A tecnologia durante tempos de pandemia

A tecnologia durante tempos de pandemia

Em meio a um cenário de incerteza, transformação digital acelera tendências sociais

A pandemia do novo coronavírus tem impactado diretamente a economia global, gerando grandes mudanças sociais. No meio de uma crise, padrões de comportamento e hábitos que antes pareciam tão fixados na nossa rotina tendem a sofrer transformações – desde a adoção do trabalho remoto até novas experiências de compra. O momento atual está sendo um grande catalisador do futuro – e a tecnologia se encontra na linha de frente para esse novo cenário.

Alguns novos padrões já podem ser observados, como professores que tiveram que se adaptar à educação a distância, empresas que buscaram novas funcionalidades para conseguir integrar as equipes e ter produtividade durante o trabalho remoto e negócios baseados em vendas presenciais que começaram a operar via e-commerce – atividade que, segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), aumentou 100% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, as experiências culturais, com transmissões ao vivo de shows e espetáculos, também devem alterar a forma como socializamos com amigos e familiares.

Impulsionada pelas medidas de isolamento decretadas por diversas prefeituras e governos estaduais, a transformação digital antecipou tendências e ideias que poderiam surgir muito mais à frente. A tecnologia está aprimorando, além de novas ferramentas, o trabalho dos profissionais de saúde no combate e prevenção da Covid-19.

Em meio a tantas adaptações por conta das medidas restritivas, a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) iniciou no fim de março um Plano de Ação para ajudar empresas de tecnologia. Além disso, lançou tanto um hotsite como uma agenda de webinars gratuitos buscando minimizar os impactos econômicos gerados pela pandemia e fortalecer ainda mais a união do setor. De 23 de março a 17 de abril, a entidade realizou nove webinars e 40 mentorias, mapeou 59 linhas de crédito e 48 tecnologias para ajudar na crise. No total, foram 300 atendimentos feitos aos associados.

Partindo da perspectiva de incerteza do cenário atual, não é possível prever o que mais podemos enfrentar. Porém, de uma coisa tenho certeza: nossa realidade nunca mais será como antes. O propósito das organizações terá que se transformar. Ter como objetivo maior ajudar as pessoas e defender a saúde dos cidadãos, tendo a tecnologia como aliada, será imprescindível para um cenário mais positivo nos próximos anos que virão.

Fonte – NSC Total

A Internet das Coisas em 2020: perspectivas e desafios

A Internet das Coisas em 2020: perspectivas e desafios

Líderes da Associação Brasileira de Internet das Coisas avaliam o cenário brasileiro e latino-americano, e explicam sobre os desafios e perspectivas da IoT para 2020: “A IoT como setor e mercado ainda está enfrentando desafios e ainda não passou pelo ponto de inflexão para alcançar maturidade e estabilidade, mas estamos no caminho certo”

A transição global para uma economia e estilo de vida digitais não para, e o crescimento de um país pode estar diretamente ligado aos investimentos realizados em tecnologias que contribuam para essa evolução. É bem verdade que este fenômeno esteja acontecendo mais devagar em economias menos desenvolvidas, mas as previsões para o mercado latino-americano e, em especial, o brasileiro são bem otimistas. De acordo com estudo da Frost & Sullivan realizado em junho de 2019, o Brasil deve faturar US$ 2,2 bilhões com o mercado de Internet das Coisas (IoT) no ano que passou, o que representa cerca de 45% de toda Latam.

Para Paulo José Spaccaquerche (Paulo Spacca), Presidente da ABINC – Associação Brasileira de Internet das Coisas – a liderança se deve tanto por causa do tamanho do mercado brasileiro quanto das políticas de regulamentação e incentivo, que tem ajudado a diminuir a burocracia e a tributação do setor: “A IoT como setor e mercado ainda está enfrentando desafios e ainda não passou pelo ponto de inflexão para alcançar maturidade e estabilidade, mas estamos no caminho certo. A implementação do Plano Nacional de IoT está começando a ter maturidade, e em 2020 devem ocorrer mais projetos. O tempo é este mesmo e a curva pode não ser tão exponencial, mas é crescente e acompanha a maturidade do setor”, afirma.

 

Os desafios da IoT

Desenvolver estruturas políticas e legais em torno de qualquer aspecto da ICT (Information and Communication Technology) tem sido um grande desafio neste mundo em rápida digitalização. A tecnologia IoT é um dos casos mais complexos, pois afeta muitos aspectos que impactam diretamente a vida das pessoas, incluindo dispositivos em residências, locais de trabalho, escolas, hospitais e espaços públicos: “As políticas existentes de privacidade, segurança de dados, assistência médica, transporte e tecnologia serão afetadas pelos avanços da IoT. Os governos, líderes de ramos de atividades e organizações internacionais devem trabalhar juntos no futuro próximo para fortalecer e padronizar a infraestrutura da Internet e proteger os dados e a privacidade, de forma a permitir o desenvolvimento da IoT e não colocar as pessoas em risco”, declara Spacca.

 

Uma visão da IoT no Brasil

Em 2017 o Brasil adotou uma estratégia nacional para ajudar a orientar o desenvolvimento da IoT nos cinco anos seguintes com quatro setores “verticais” prioritários (cidades inteligentes, saúde, agronegócio e manufatura), apoiados de maneira transversal por quatro setores “horizontais” (inovação e internacionalização, capital humano, segurança e privacidade regulatórios e infraestrutura para conectividade e interoperabilidade). Este é um ponto que ajuda o país a facilitar o desenvolvimento da indústria e do mercado, já que aborda a resolução de problemas como privacidade e segurança, padrões que possibilitam a interoperabilidade entre diferentes plataformas e investimento público e/ou privado em infraestrutura.

O Plano Nacional de IoT levou o Brasil ao patamar de país da América Latina mais preparado para participar do mercado da IoT e de se beneficiar das suas oportunidades, ao lado do Chile e Costa Rica, de acordo com um estudo de 2018 da Deloitte sobre a IoT no setor empresarial que avaliou seus principais indicadores: ICT infraestrutura, política e regulamentação, capacidades inovadoras, economia e estabilidade política, nível de negócios de adoção da ICT e habilidades da ICT: “O Plano Nacional de IoT resultou de um grande esforço colaborativo entre governo, academia, sociedade civil e indústria e estabeleceu prioridades claras com base nas quatro aplicações de maior potencial: cidades, saúde, rural e IIoT”, afirma Flávio Maeda, Vice-presidente da ABINC. “No futuro, a IoT permitirá o cumprimento da revolução dos dados, por isso é imperativo que todos, desde indivíduos a líderes do setor privado e autoridades do setor público, tomem consciência da presença e do poder da IoT”, complementa.

Outros países latino-americanos começaram a desenvolver políticas para governar o desenvolvimento da IoT em algum grau. Os exemplos incluem o “CEA-IoT” (Centro de Excelencia para la Apropiación del Internet de las Cosas); Argentina’s marketplace for IoT solutions em sua Câmara da Internet; e a Mexican government strategy to support the industrial IoT sector, especialmente para a indústria automotora. Em se tratando não só do mercado brasileiro, mas também do latino-americano, Maeda afirma que ajudar acelerar a indústria da IoT nessas regiões é uma aposta estratégica para a região, pois é um facilitador da transformação digital e um mecanismo de criação de empregos, crescimento econômico, fortalecimento da sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida: “A IoT exige abordagens inovadoras e ações que incluam várias partes interessadas para atingir todo o seu potencial. A revolução dos dados não é realmente sobre tecnologia, mas sobre modelos de negócios perturbadores (disruptores), com implicações em várias camadas da sociedade”, conclui Maeda.

 

Sobre a ABINC

A ABINC, Associação Brasileira de Internet das Coisas (http://www.abinc.org.br), foi fundada em dezembro de 2015 como uma organização sem fins lucrativos, por executivos e empreendedores do mercado de TI e Telecom. A ideia nasceu da necessidade de se criar uma entidade que fosse legítima e representativa, de âmbito nacional, e que permitisse a atuação em todas as frentes do setor de Internet das Coisas. A ABINC tem como objetivo incentivar a troca de informações e fomentar a atividade comercial entre associados; promover atividade de pesquisa e desenvolvimento; atuar junto às autoridades governamentais envolvidas no âmbito da Internet das Coisas e representar e fazer as parcerias internacionais com entidades do setor.

 Fonte – Meio&Mensagem

Dell Technologies lança no Brasil soluções de storage PowerScale

Dell Technologies lança no Brasil soluções de storage PowerScale

A Dell Technologies anunciou nesta quinta-feira (18) o lançamento no Brasil do Dell EMC PowerScale, nova família de soluções de storage. A linha redefine o padrão para que as organizações capturem e tirem o máximo proveito de dados não estruturados, como documentos, imagens, vídeos e conteúdos de mídia social.

“Com a digitalização acelerada dos negócios, as empresas precisam lidar com a gestão de um volume crescente de dados não estruturados, os quais representam cerca de 90% de todos os dados produzidos hoje mundialmente, segundo estudo da IDC. E esse volume tende a triplicar até 2024”, afirma Carlos Cunha, líder de vendas de Storage da Dell Technologies no Brasil.

A família conta com o sistema operacional PowerScale OneFS 9.0, permitindo que empresas processem quantidades massivas de dados – até 15,8 milhões de operações de entrada e saída por segundo (IOPS), podendo ser até quatro vezes mais eficiente.

  • Escale sem interrupções: Os clusters PowerScale podem aumentar de 11 TB para 60PB e milhões de operações de arquivo sem interrupções nem tempo de inatividade;
  • Automação inteligente: Com capacidades de escala inteligente, o PowerScale distribui os recursos de modo eficiente para que os clientes obtenham o melhor desempenho possível de um cluster;
  • Resiliente e eficiente: Por meio de políticas de failover (recuperação a falhas) flexíveis, o PowerScale entrega 80% da utilização de armazenamento em um cluster e assim sustentar falhas de múltiplos nós;
  • Infraestrutura programável: Com suporte para variados frameworks líderes de orquestração de contêiner e de gerenciamento, como Kubernetes e Ansible, os clientes podem agilizar o desenvolvimento de aplicações e reduzir o tempo de implementação.

O Dell EMC PowerScale OneFS 9.0, PowerScale e DataIQ já estão disponíveis globalmente.

Fonte: Dell Technologies